A Salvação da Alma de Carlos Drummond de Andrade é um conto simples e que mostra uma situação comum na vida de muitas famílias, que é a briga entre irmãos, que se amam muito, mas que frequentemente estão se atracando, muitas vezes por motivos bobos. Os irmãos Novais são mais uns desses que são muito unidos, apesar das brigas compartilham de momentos marcantes em família, o irmão mais velho, Miguel, apesar de distante é bem lembrado, os irmãos entendem a sua ausência, sabem que é para aprender e que isso será bom pra ele futuramente, Édison é um pouco neutro na história. Ester a irmã do meio acompanhava sempre os irmãos e era a pupila do pai, que dava dinheiro a ela para comprar tudo que os irmãos lhe ofereciam, os mais novos Tito e Augusto estão envolvidos na "salvação da alma" que é mais uma das promessas de dois meninos e como sempre passa rápido e voltam a agir com antes.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
A salvação da Alma
A Salvação da Alma de Carlos Drummond de Andrade é um conto simples e que mostra uma situação comum na vida de muitas famílias, que é a briga entre irmãos, que se amam muito, mas que frequentemente estão se atracando, muitas vezes por motivos bobos. Os irmãos Novais são mais uns desses que são muito unidos, apesar das brigas compartilham de momentos marcantes em família, o irmão mais velho, Miguel, apesar de distante é bem lembrado, os irmãos entendem a sua ausência, sabem que é para aprender e que isso será bom pra ele futuramente, Édison é um pouco neutro na história. Ester a irmã do meio acompanhava sempre os irmãos e era a pupila do pai, que dava dinheiro a ela para comprar tudo que os irmãos lhe ofereciam, os mais novos Tito e Augusto estão envolvidos na "salvação da alma" que é mais uma das promessas de dois meninos e como sempre passa rápido e voltam a agir com antes.
O Sorvete
A doida
Presépio
Câmera e cadeia
Beira-rio
Meu companheiro
Flor, telefone, moça
A baronesa
Nossa amiga
Miguel e seu furto
Resumo: O conto “Miguel e seu furto!”, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em Contos de aprendiz, dialoga com a 2ª fase da produção modernista por apresentar abordagens de fatores sociais como definidores do comportamento do protagonista. Nesse conto, narrado em 3ª pessoa, o narrador nos conta a historia de um menino pobre e humilde que vivia as custas de um tio que sobrevivia através de contrabandos e de um irmão jogador. Depois de ler reportagens sobre roubos no jornal local, Miguel decide que irá fazer o mesmo, e opta por roubar o mar. Ele executa o plano e transforma o mar em um ponto turístico, passando a investir nele. Ao final, o mar é tomado novamente pelo povo e Miguel começa a colecionar conchinhas para ter lembranças da parte da sua vida que ficou marcada.
Personagens: Miguel - Personagem principal. Nasceu no meio de muita confusão, teve grande experiência de vida, seu rosto era radioso, ele era determinado, inteligente e tranqüilo.
Tio de Miguel -> Ficou rico com o contrabando e sustentava Miguel
Irmão de Miguel -> Jogador
Operários -> trabalhavam e ajudavam Miguel com o mar.
Análise: A temática do conto de Miguel é baseada na solidão do personagem que, mesmo sendo uma boa pessoa, buscou preencher esse vazio com uma riqueza, que ele conseguiu através do furto do mar, que era a única coisa que ainda não tinha sido roubada. Ele foi um menino que cresceu no meio de furtos do seu tio e viu o seu enriquecimento, com isso Miguel dizia: “nascemos proporcionais as nossas ações”, ou seja, Miguel viu seu tio enriquecer ilegalmente e cresceu vivendo essa realidade. Miguel por viver no meio de contrabandos, via furtos a todo o momento ao seu redor, com isso chegou a conclusão que só uma coisa não havia sido roubada ainda que fosse o mar, então Miguel faz tipo um Resort e aproveita das coisas da natureza para ganhar dinheiro. Esta atitude de Miguel é errada, pois já que as coisas são da natureza, as pessoas não tem direito de usá-las para ganhar dinheiro. Miguel aumentou as tarifas aduaneiras 25% para a remodelação do mar, prometeu novos peixes e perolas aos pescadores, dava trabalho a inúmeros operários nas obras de remodelação e os pegava com um salário radioso, que era o seu sorriso. Miguel ao usar essas coisas como um jeito de se enriquecer, não pensava nos outros, pois cobrava das pessoas para apreciar as benfeitorias da natureza e para os seus inúmeros operários contratados ele não os pagava., ou seja, pensava e queria cada vez mais as coisas só para ele. Ele conseguiu preencher esse vazio, mas por pouco tempo, pois depois ele perdeu o mar e só lhe restava boas lembranças que ele irá carregar em sua mente e com as conchas que ele juntou.
Augusto Alves e Lucas Vinício