quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Beira-rio

Análise: O conto de Carlos Drummond de Andrade “Beira Rio” apresenta uma historia de terras separadas pelo rio. Essas terras são lideradas pelo Capitão Borges onde explorava os seus trabalhadores e os proibia de qualquer bebida alcoólica, até aparecer um homem negro que era conhecido como Simplício da Costa que vendia bebidas escondido, perto do rio. Logo depois, Borges ficou desconfiado onde ocorreu conflito em relação ao Simplício da Costa.
O conto da ênfase as vidas dos trabalhadores, que é dura, pesada e sofrida. Os trabalhadores não têm a remuneração necessária, não existe hora determinada para acabar o serviço do dia, sem condições básicas como a segurança, vivem cansados e tristes. No conto há uma presença da exploração trabalhista, onde o trabalhador vira “escravo” de seu próprio chefe, o seu trabalho mesmo sendo remunerado é necessário a compra de comida para sua própria sobrevivência e o único lugar para comprar é no mercadinho da cidade, que o dono é o seu próprio chefe. Como a remuneração é pequena, o trabalhador não tem o dinheiro suficiente para comprar as coisas básicas, fazendo assim dividas e mais dividas com o seu chefe. Para pagar todas essas dividas é necessário trabalhar, mas esse trabalho não tem a remuneração necessária. O trabalhador então aceita as ordens de seu chefe, capitão ou donos de terras, virando um escravo.
Para esquecer-se de tudo, dessa vida dura e sofrida, alguns trabalhadores começam a beber muito. É uma forma de fugir, esquecer a realidade, apagar os problemas, entrando na parte emocional abalada de cada trabalhador. Ao beber, relaxam e aquele bem estar momentâneo trás a felicidade buscada por todas as pessoas.

Viviane Moller e Marina Naves

Um comentário:

  1. olá,gostei muito,agora e ajudaria muito mais se você soubesse o ano em que o conto foi feito.

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